domingo, 18 de agosto de 2013

O último combate

No comício do Torrão anunciei que este será o último combate político da minha vida.

Se ganhar, como espero, servirei Alcácer do Sal com todo o empenho e dedicação, para que esta terra magnífica continue na senda do progresso, iniciado com a vitória do PS, há oito anos.
Não vim para Alcácer para fazer carreira, ou ter emprego.
Vim para a servir, certo de que reúno todas as condições para a promover, projectar e desenvolver.
Se não merecer a confiança da população, a minha vida política terminará, de imediato, porque nada mais tenho a fazer, depois de tudo o que fiz na longa vida de luta e intervenção cívica, ao serviço do meu semelhante, e do meu País.
A Câmara de Alcácer, para mim, jamais será um trampolim para outros voos políticos. Já "voei" o que tinha a "voar". Nem submeterei os interesses de Alcácer do Sal a nenhuma estratégia partidária, que ponha em causa as justas aspirações dos seus habitantes, e o seu desenvolvimento económico e social. Sou um Homem Livre. Esse estatuto, poucos políticos o conseguiram, e detém. É um enorme "capital" que conquistei, e que coloco ao serviço desta linda terra do litoral alentejano.
Não aceito que a Presidência de uma Câmara seja um emprego, uma carreira, ou uma profissão. Tem que ser um serviço temporário que se presta à comunidade.
Rejeito, liminarmente, a "perpetuação" no poder, nem que se faça da política um projecto de vida.
Não concordo com decisões judiciais sobre problemas de ordem política e Ética.
O problema de haver autarcas que estiveram 12, e mais anos no exercício de funções autárquicas, e que, quais "saltimbancos", se candidatam ás mesmas funções noutro concelho, é um problema de natureza Ética, ou melhor dizendo, de falta dela!


Mais Alcácer, com Ética, e com todos. 

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