terça-feira, 27 de agosto de 2013

Nesta campanha vale tudo!

Agora, estou ás portas da morte com uma doença grave!

Quando iniciei a minha pré-campanha, há 5 meses atrás, os meus adversários do PCP iniciaram uma campanha porta a porta, dizendo que eu era um "ladrão", que tinha desviado fundos públicos; tiveram azar, porque sou o único político português que foi julgado, por pressão e exigência sua, - após o Tribunal ter declarado em relação a mim a prescrição dos autos - por um colectivo de Juízes, em dedicação exclusiva, que durante 3 anos nada mais fizeram do que analisar a prova dos factos, tendo. sido absolvido por se ter provado não ter eu nunca cometido qualquer acto ilícito, ou acto doloso. 
"Esqueceu" o PCP, que na mesma ocasião, no rescaldo da Greve Geral, e por causa dela, Cavaco Silva, 1º Ministro à época, tomou as devidas medidas de retaliação, com investigações com propósitos parciais, persecutórios, e politicamente "dirigidos", ás acções de formação da UGT e da CGTP, de que resultaram acusações ás duas centrais sindicais, envolvendo altos dirigentes das mesmas. A CGTP, teve um processo da mesma natureza, só que contrariamente ao julgamento feito à UGT, a Justiça deixou prescrever o procedimento criminal contra a CGTP e os seus dirigentes, por razões que só a Justiça poderá explicar.
Assim sendo, se dúvidas pudessem existir sobre comportamentos delinquentes de alguns dirigentes
 sindicais, elas só poderiam recair sobre os dirigentes da Central comunista que não foram julgados, por prescrição.
Tenho no entanto, reiteradamente, afirmado que os sindicalistas não são desonestos, são mulheres e homens íntegros, pelo que não tenho dúvida que os dirigentes da CGTP trataram com o mesmo rigor e seriedade, a aplicação e gestão das verbas do FSE, atribuídas ás duas organizações, que assumiram um papel relevante, na formação de milhares de jovens e trabalhadores. 
Não contentes com a campanha caluniosa plasmada contra mim, nas ruas, bairros e aldeias de Alcácer, puseram agora a circular, pelos mesmos canais, que eu estou gravemente doente, pelo que não poderei assegurar a Presidência da Câmara, no caso de ser eleito.
Convém lembrar que para ficar doente, só precisamos de ter saúde, e para morrer, só temos que estar vivos.
Qualquer um de nós, eu incluído, pode falecer a cada instante; só que de nada me queixo, e sinto-me bem de saúde para assumir as responsabilidades inerentes à função a que me candidato.
Sou o político português mais transparente. A minha vida teve sempre uma dimensão pública, sem dissimulações. Tive, há doze anos um gravíssimo problema de saúde. A minha vida, à época correu grave risco. Passei dois anos ausente de Portugal lutando contra a doença, e, felizmente, consegui superá-la. Esse, sim, foi o maior combate da minha vida. Venci-o, com a sorte necessária nessas circunstâncias difíceis. Sem dissimulações assumi publicamente a doença, com a coragem e transparência com que enfrento todos os actos da minha vida.
Para avivar a memória de alguns, passo a inserir um artigo sobre o tema,
publicado num jornal da época.
Ganhar não justifica o recurso a todos os meios, muito menos quando são falsos e caluniosos.
Amanhã, poderei estar morto; mas de momento, estejam tranquilos; não tenho qualquer problema de saúde que possa comprometer o desempenho de qualquer tipo de funções públicas e políticas. 

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2 comentários:

  1. Meu caro José Manuel, aqui fica um grande abraço de solidariedade. E já agora "as melhoras" rsrsrsrsrs.
    Eu não voto aí, se não terias o meu voto, pelo que conheço de ti ao longo destas já dezenas de anos qu
    e nos conhecemos. Grande abraço.

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  2. Meu caro José Manuel, aqui fica um grande abraço de solidariedade. E já agora "as melhoras" rsrsrsrsrs.
    Eu não voto aí, se não terias o meu voto, pelo que conheço de ti ao longo destas já dezenas de anos qu
    e nos conhecemos. Grande abraço.

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