domingo, 11 de agosto de 2013

Apelo ao partido comunista de Alcácer do Sal!

É um SOS que vos lanço! Salvemos e dignifiquemos  esta campanha eleitoral!
NÓS SOMOS ESQUERDA!

Estamos a pouco mais de um mês da data das próximas eleições autárquicas.
 Façamos da sua dignificação um dos objectivos de campanha.
Nos últimos dias temos vindo a assistir a um crescendo de intolerância e violência verbal que não dignificará ninguém, que contribuirá para o descrédito da política, e que dividirá de uma forma gratuita e grave a população de Alcácer do Sal.
É legítimo que uma força partidária que governou Alcácer durante mais de 30 anos, tudo faça para recuperar a liderança perdida.
Para o conseguir tem que enfatizar as suas virtudes, vantagens, competências, experiências dos seus candidatos, etc.
Não lhe compete valorizar os adversários, bem pelo contrário, deverá sublinhar a sua superioridade política, com adjectivos encomiásticos, apologéticos, mas apropriados, para a dinamização dos seus prosélitos, e conquista de votos.
Daí, a recorrer, aceitar, silenciar, ou permitir a calúnia, a difamação, o insulto, ou a mentira, existe um abismo, onde não poderemos cair.
Qualquer que seja o vencedor do próximo acto eleitoral, será sempre um Homem de esquerda, e a esquerda a governar Alcácer do Sal.
 Eu, ou Vítor Proença.
 Dois homens diferentes, mas ambos sérios, íntegros, democratas e da esquerda.
Cada um quer ganhar, mal seria que o não quisesse.
 Cada um sente-se mais qualificado e preparado do que o outro, para o fazer; se o não sentisse, não se apresentaria a "combate".
Cada um sente poder melhor interpretar e representar os anseios e interesses da população, o que também é legitimo.
Mas o que não é legítimo, é qualquer um pretender invocar superioridades morais.

Políticas, tudo bem. De carácter, ou de seriedade, é errado, porque embora diferentes politicamente, somos pessoas que já demonstramos ser gente séria e de bem, que se bate por ideias e convicções.
Somos cidadãos, que serviram e servem a causa pública com probidade, sem ter que recorrer a práticas e métodos fora do perímetro democrático, muito menos inquisitoriais.
Como em todos os desafios, só um poderá ganhar. Mas ganhe o que ganhar, Alcácer ficará sempre nas mãos da esquerda.
Com essa certeza não podemos transformar o salutar combate político, numa guerra, em que os fins justifiquem todos os meios, por mais inqualificáveis e impróprios que o sejam.
Somos a esquerda. Diferentes. Mas sem veleidades de superioridades morais. Só será legítimo que cada um pense e esgrima as suas armas, de melhor poder servir, executar e defender um projecto, que contribua para a melhoria da afirmação, e promoção da qualidade de vida de Alcácer do Sal e da sua população.
Tudo o mais é ilegítimo, só contribuindo para a degenerescência da política, e da normal e desejável convivência democrática.
Daqui assumir um compromisso, e lançar um apelo veemente aos comunistas de Alcácer.
Tracei um "roteiro" político, quando me candidatei a estas eleições do qual não me afastarei um milímetro:
- afirmar a valia das minhas ideias, projectos e currículo, para melhor servir e defender os interesses de Alcácer, sem jamais recorrer à calúnia, difamação, ou insulto.
O apelo que faço ao meu opositor e ao PCP local é que façam o mesmo, até à exaustão. É assim o combate democrático, mas não permitam, não silenciem nem aceitem, por acção, ou omissão, que apoiantes vossos continuem a entupir as redes sociais, e usem o "boca a boca", com calúnias, difamações, invasões da vida privada, e tentativas de assassinato de carácter.
Façamos da ponta final da pré-campanha e da campanha uma afirmação da superioridade política e ética da esquerda plural.
O combate de ideias é a festa da democracia.
A agressão, qualquer que seja a sua natureza, é sempre a sua destruição!
No dia 30 de Setembro, qualquer que seja o vencedor, Alcácer do Sal será sempre um "oásis" da esquerda, e um baluarte na defesa do Portugal de Abril. 
Sejamos exemplares até lá.


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