Alcácer foi, nestes
quase 40 anos, suplantada por municípios, quer vizinhos, (como Grândola), quer
de igual dimensão, que não dispõem, nem de perto nem de longe, dos seus
atributos, riquezas e potencialidades.
COMIGO, ALCÁCER SERÁ OUVIDA, RESPEITADA E DEFENDIDA, COM TODA A COMPETÊNCIA DE UMA VIDA DE EXPERIÊNCIA FEITA. É O QUE A MINHA CANDIDATURA TEM A VOS OFERECER.
Como em Alcácer do Sal se respira história em cada recanto, nem sempre devidamente valorizada e realçada, até nas obras mais recentes, de décadas, porque outras têm séculos ou milénios, existem pormenores de interesse, como é o caso da sua ponte. Proveniente do Ramal do Seixal, originalmente conhecido como Ramal de Cacilhas, um troço ferroviário há muitas décadas desactivado que ligava as estações do Seixal e do Barreiro, a ponte rodoviária da Estrada Nacional 253 sobre o Rio Sado, junto a Alcácer do Sal, foi inaugurada em 1945. A construção de um troço ferroviário entre o Barreiro e Cacilhas, inicialmente estudado em 1890 pelo engenheiro Manuel F. da Costa Serrão, denominado Ramal de Cacilhas, foi inserido no Plano da Rede ao Sul do Tejo, apresentado em 15 de Maio de 1899. Este troço foi inaugurado e aberto à exploração pública, com serviços entre o Lavradio e Seixal, em 29 de Julho de 1923, Pouco tempo após a inauguração, e tendo-se já iniciado a construção de uma ponte sobre o Rio Judeu para avançar com a ligação até Cacilhas, as obras cessaram, devido ao facto do terreno na zona de Alfeite não ser suficientemente estável para assentar a via. Em Novembro de 1932, concluindo que a linha nunca poderia ser concluída devido à construção do Arsenal do Alfeite e os problemas que a conclusão da travessia sobre o Rio Judeu iria trazer para a navegação fluvial, o ministro das Obras Públicas e Comunicações, Duarte Pacheco, ao verificar o estado de degradação em que se encontravam as pontes, decidiu que os tabuleiros dessa ponte sobre o Rio Judeu deveriam ser aproveitados na construção da ponte rodoviária da Estrada Nacional 253 sobre o Rio Sado, junto a Alcácer do Sal, tendo vindo a ser foi inaugurada em 1945. Há pois muito para descobrir, redescobrir e valorizar em Alcácer e em todo o vasto território, que integrou outrora em conjunto com Grândola os domínio da Ordem de Santiago, e que se estende desde S. Mamede do Sadão até Troia. Fonte de informação sobre o caminho de ferro : Wikipédia.
Passei hoje no concelho de Alcácer. Não difere dos outros. Está tudo em ruina e abandonado.
ResponderEliminarComo em Alcácer do Sal se respira história em cada recanto, nem sempre devidamente valorizada e realçada, até nas obras mais recentes, de décadas, porque outras têm séculos ou milénios, existem pormenores de interesse, como é o caso da sua ponte.
ResponderEliminarProveniente do Ramal do Seixal, originalmente conhecido como Ramal de Cacilhas, um troço ferroviário há muitas décadas desactivado que ligava as estações do Seixal e do Barreiro, a ponte rodoviária da Estrada Nacional 253 sobre o Rio Sado, junto a Alcácer do Sal, foi inaugurada em 1945.
A construção de um troço ferroviário entre o Barreiro e Cacilhas, inicialmente estudado em 1890 pelo engenheiro Manuel F. da Costa Serrão, denominado Ramal de Cacilhas, foi inserido no Plano da Rede ao Sul do Tejo, apresentado em 15 de Maio de 1899. Este troço foi inaugurado e aberto à exploração pública, com serviços entre o Lavradio e Seixal, em 29 de Julho de 1923,
Pouco tempo após a inauguração, e tendo-se já iniciado a construção de uma ponte sobre o Rio Judeu para avançar com a ligação até Cacilhas, as obras cessaram, devido ao facto do terreno na zona de Alfeite não ser suficientemente estável para assentar a via. Em Novembro de 1932, concluindo que a linha nunca poderia ser concluída devido à construção do Arsenal do Alfeite e os problemas que a conclusão da travessia sobre o Rio Judeu iria trazer para a navegação fluvial, o ministro das Obras Públicas e Comunicações, Duarte Pacheco, ao verificar o estado de degradação em que se encontravam as pontes, decidiu que os tabuleiros dessa ponte sobre o Rio Judeu deveriam ser aproveitados na construção da ponte rodoviária da Estrada Nacional 253 sobre o Rio Sado, junto a Alcácer do Sal, tendo vindo a ser foi inaugurada em 1945.
Há pois muito para descobrir, redescobrir e valorizar em Alcácer e em todo o vasto território, que integrou outrora em conjunto com Grândola os domínio da Ordem de Santiago, e que se estende desde S. Mamede do Sadão até Troia.
Fonte de informação sobre o caminho de ferro : Wikipédia.