Uma campanha indigna, lamentável!

A calúnia, a difamação, a mentira, o insulto. Vale tudo!

Tenho feito incessantes apelos ao PCP para fazermos uma campanha digna, pela positiva, debatendo ideias, projectos, e comparando currículos.

Reconheço que é um desafio complexo, a exigir enorme imaginação, para quem deixou uma herança decepcionante, em Alcácer do Sal, após 31 anos de governo do concelho. Pior ainda, comparar currículos entre candidatos. Comparar o meu currículo político com o do actual presidente de Santiago, agora em trânsito para Alcácer do Sal, é o mesmo que comparar o Benfica, o Sporting, ou o Porto,com um clube que disputa o distrital de futebol de Setúbal.

Mas nada justifica o comportamento anti-democrático dos meus opositores. A vandalização da minha propaganda eleitoral não pára. Depois de Casebres, foi Rio de Moinhos. Ontem, quando chegamos em campanha à povoação depará-mo-nos com a pintura de cruzes suásticas pintadas no meu cartaz.

Quando o PCP defende, em cartazes espalhados por todo o País, "um governo de esquerda de salvação nacional", como o pretende conseguir, tendo o PS como seu principal inimigo, ao ponto de nos rotular de fascistas?

Tudo isto, no século XXI, é horripilante!

É com profunda mágoa que verifico o imobilismo dessa força política, prisioneira de velhos e esgotados paradigmas.

A mim já me chamaram tudo numa ardilosa, mas cobarde campanha de "boca-a-boca". Ladrão, corrupto, traidor, agora até à minha morte anunciada se referem, como se alguém ficasse vivo neste mundo. Para acabarem tentando invadir a privacidade dos integrantes da minha lista, especulando com a orientação sexual de cada um.

Seguramente não acabarão a campanha sem me acusarem de também ser homossexual. Só isso falta.

Eles que se auto-catalogam como progressistas, acabam por ser, na prática,uns pobres preconceituosos.

Mais Alcácer, Olhos nos Olhos!