"Este é o meu primeiro compromisso com os alcacerenses.
Comigo o diálogo será permanente e nenhuma obra de fundo será iniciada sem
ouvir e respeitar a vontade dos munícipes, recorrendo, quando necessário, a
referendos locais.
Uma Câmara
por mim dirigida respeitará escrupulosamente a vontade popular. O meu gabinete
terá as portas sempre abertas para receber as sugestões, críticas e
solicitações da população.
A minha prioridade serão as pessoas.
Não aceitarei que hajam crianças com fome, com
insucesso e abandono escolar, vazias de sonhos, como há dias me dizia a Diretora
do Agrupamento de Escola do Torrão, nem idosos abandonados, com carências
alimentares sem dinheiro para a aquisição dos seus medicamentos, como tantos os
que tenho encontrado no dia a dia neste concelho.
Há que promover um plano de emergência social e
reforçar a acção da Rede Social, para acudir aos mais frágeis e desprotegidos.
A segunda prioridade será o emprego – o desemprego
vem aumentando exponencialmente, e com ele, a deserção dos mais jovens e dos
trabalhadores mais qualificados. Alcácer do Sal é dos concelhos em Portugal que
percentualmente vem perdendo mais população.
Não podemos aceitar, de braços caídos, este êxodo,
sob risco de assistirmos à morte económica e à desertificação irreversível
desta terra.
Nos próximos anos tudo tem que ser feito para atrair
investimento que crie riqueza e emprego, para os jovens e trabalhadores
desempregados. Não compete à Câmara criar empregos, mas sim tudo fazer para
atrair investidores, agilizando processos de licenciamento, e oferecendo as condições
mais favoráveis para a implantação de novas empresas.
Comigo, os investidores serão tratados como amigos,
e não como inimigos, ou de forma preconceituosa, como acontece em muitos
municípios liderados pela CDU.
Precisamos da criação de 500 novos empregos, nos
próximos 5 anos, pelo que teremos que nos desmultiplicar em contactos e acções
de sensibilização no plano nacional e internacional, para conseguir concretizar
esse objectivo vital."
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