Alcácer tem que dar o salto

Alcácer tem que dar o salto

Encontrei Alcácer do Sal, cidade de enorme potencial turístico e económico, quase parada.

31 anos de gestão da CDU, com opções políticas e estratégicas erradas, conduziram o concelho para um patamar de perda de influência e de marasmo inaceitáveis. Perdeu importância para concelhos vizinhos de igual dimensão e potencial, como Grândola. No plano nacional e internacional, por falta de visão e de cosmopolitismo dos seus autarcas, foi "esmagada" por Óbidos, por exemplo.

A Câmara socialista, que sucedeu à CDU (PCP) introduziu, nos últimos anos, melhorias significativas na acção e protecção social, apoiando instituições notáveis, como os lares de idosos e os centros de dia da Aurpicas, Stª Casa da Misericórdia do Torrão e de Alcácer, Centro Social da Comporta, Casebres e Rio de Moinhos, vitais no apoio à população mais idosa do concelho.

Apostou na renovação do Parque escolar, hoje com escolas de referência em Alcácer e no Torrão. E, iniciou uma obra de requalificação urbana e ambiental, essencial para a cidade, na margem norte. A crise que vergastou o País desde 2008/9 não permitiu que a Autarquia implementasse políticas de desenvolvimento económico e social mais agressivas, mas convém não esquecer, que apesar de erros crassos no diálogo e comunicação com as populações, Alcácer do Sal é um dos 10 municípios portugueses com melhor situação financeira, em contraponto com Santiago do Cacém, gerido pelo meu opositor comunista, que o deixa fortemente endividado, após três mandatos como seu Presidente.

Agora, Alcácer precisa de dar um salto, projectar-se nacional e internacionalmente, atrair investidores, criar emprego para os seus jovens, impedindo o seu êxodo.

Hoje sei, por experiência própria, que os investidores vêem com relutância investir em concelhos comunistas, porque apesar do discurso urbano dos seus dirigentes, carregam  uma conceptualização teórica e um conjunto de apriorismos ideológicos, incompatíveis com a agilização e suporte a projectos de criação de riqueza e emprego, num ambiente fortemente competitivo, como o que se vive no mundo dos negócios.

Por isso, pelo meu "curriculum", experiência política e de vida, mundo vivido, e rede ímpar de contactos políticos, económicos e sociais, a nível nacional e internacional, ofereço a Alcácer condições únicas para a defender, promover e projectar. Por isso me candidato.

Alcácer, comigo vai dar o salto. O regresso dos comunistas à Câmara de Alcácer, marcaria um retrocesso, com consequências irreparáveis para o seu crescimento económico, e desenvolvimento social.

Para trás só anda o "caranguejo"!